Polo mais competitivo e sustentável
*Por Eduardo Chicon
Mediante
o desenvolvimento intelectual e tecnológico das indústrias químicas, a
manutenção se tornou fator de sustentabilidade. A combinação de estudos de
confiabilidade com ações preditivas e preventivas assegurou confiança na
entrega de produtos dentro de prazos e custos estabelecidos e, acima de tudo,
segurança de trabalhadores e cuidado com o meio ambiente.
No
Polo Petroquímico do ABC, o desenvolvimento tecnológico está a todo vapor. Há uma
infinidade de iniciativas sendo aplicadas nas empresas, que visam atualização
de forma a identificar inovações aplicáveis, como tecnologias que ajudem os
profissionais a obter melhores diagnósticos dos ativos em tempo real para tomada
de ações antes da ocorrência de falhas.
Em
linhas gerais, a internet das coisas tem sido o foco das plantas, com
monitoramento inteligente de máquinas para avaliação on-line do processo
produtivo. A chegada da indústria 4.0, que permite obtenção de grande massa de
dados em tempo real e estratificação rápida de diagnósticos dos ativos, tem
enorme valor para a agilidade de ações e a sustentabilidade do negócio.
A
disseminação de boas práticas na área é feita pelo GT de Manutenção, do Comitê
de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (COFIP ABC), cujo objetivo é fomentar
a união das empresas do Polo para alavancar melhor sinergia entre as indústrias
e disseminar boas práticas aplicadas, em especial, no controle de ativos e
segurança de processos.
Assim,
o GT realiza uma série de atividades, como reuniões mensais em cada planta, com
identificação de particularidades, como estrutura, rede de fornecedores e
rotinas de manutenção, mas, sobretudo, boas práticas aplicadas. Recentemente,
houve um workshop para disseminação do conhecimento destas boas práticas para
os funcionários do Polo.
O
propósito dos workshops é criar vivência mais acessível aos profissionais que
trabalham no chão de fábrica, técnicos e engenheiros, de modo que todos
entendam o papel do GT de Manutenção, que é integrar equipes e disseminar
conhecimento. Neste processo, cria-se uma sinergia entre as empresas e, assim,
torna-se o Polo mais competitivo e sustentável.
*Eduardo Chicon é coordenador do GT de
Manutenção do Comitê de Fomento Industrial do Polo do
Grande ABC (COFIP ABC) |